Disciplina/área da psicologia que integra uma variada gama de aspectos da psicologia em todas as áreas da investigação criminal ou civil. Preocupa-se, particularmente, com todas as formas de criminalidade que podem ser examinados pela polícia: desde o incêndio e roubo ao homicídio, violação até ao terrorismo.

Esta disciplina abarca também as áreas de actividade que necessitam de investigação mas que nem sempre podem ser convencionadas aos domínio dos serviços policiais (p.ex.: fraude de seguros, corrupção, fogo posto, evasão fiscal e/ou contrabando).

A PI dá-nos respostas às seguintes questões:

1) SALIENCIA: Quais são os aspectos mais salientes do crime?

2) Elicitação do suspeito: Que tipo de pesquisa, relacionada com os registos criminais da policia ou de outras fontes, deve ser feita de forma a identificar o suspeito?

3) Priorização do suspeito: Qual o suspeito, dos possíveis, mais provável de ter cometido o crime?

4) localização de ofensor: onde é que, provavelmente, o ofensor pode ser localizado?

5) Relação entre crimes: Quais os crimes que podem, provavelmente, ter sido cometidos pelo mesmo perpetuador?

6) Previsão: Onde e quando é que o ofensor irá cometer a sua seguinte ofensa e qual o tipo de ofensa?

7) Tomada de decisão investigativa: De que forma é que o processo investigativo pode ser aperfeiçoado?

8) Recolha de informação: Como é que a recolha de informação, numa investigação, pode ser mais eficaz?

9) Avaliação da informação: Como é que a informação disponibilizada pode ser avaliada?

10) Preparar um caso: Como organizar o caso/a ofensa de forma a auxiliar o processo legal?

Fonte: Youngs, D. & Canter, D. "Introducing Investigative Psychology"

Dália Matsinhe
Gestão e Psicologia (Fundadora)
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Sabia que existem “groupies” de assassinos em série? Porque é que existem homens ou mulheres interessada(o)s em ter ou manter relações com prisioneiros acusados de crimes violentos, chegando até a casar com eles? E que tipo de personalidade é esta que sente-se completa com relações deste tipo?

Mike Aamodt, psicólogo forense e professor da Universidade de Radford, diz que “ estar associado com alguém mau/violento dá-lhes uma oportunidade de se considerarem rebeldes”. Mas é muito mais do que isso.

Os “groupies”” de assassinos em série são constituídos por mulheres ou homens interessados em manter relacionamentos, obsessivos até ao ponto de se ligarem emocionalmente, com assassinos em séries que foram apanhados, aguardam julgamento ou estão na prisão. Mas o que não é claro é se se refere apenas a um grupo de pessoas que mostra excitado pelo facto de manter o contacto com os assassinos em série ou se se refere especificamente a pessoas interessadas/apaixonadas por um assassino em série específico.

O facto é que estas pessoas (GROUPIES) acreditam que através destes assassinos podem:

  • Mudar alguém tão cruel e poderoso como um assassino em série (fantasias)
  • Dar carinho a alguém que, obviamente, só precisa disso para mudar, pois veem-nos como crianças pequenas com falta de afecto
  • São os namorados perfeitos: morada conhecida, amor garantido, perfeito porque não tem que passar pelos assuntos diários de qualquer outra relação e esta fantasia pode, ou tem essa capacidade de, durar muito tempo
  • Drama e excitação dos tribunais: as mulheres/homens adoram o facto de vivenciarem este aspecto sem a possibilidade de saberem o que acontecerá durante o julgamento
  • Hibristofilia: parafilia sexual de indivíduos que obtém excitação com alguém que cometeu crimes violentos
  • Exclusividade: Esta sensação de poder sobre o outro, principalmente no caso de terem relações intimas com eles, é parte da emoção dos groupies
  • Reconquistar uma pessoa perdida: acham que estes são apenas vítimas de abuso, negligência ou com falta de uma figura paterna (vítimas eternas) que procuram preencher esse vazio nos actos cruéis que comentem
  • Fantasias vicariosas: acham que a forma mais próxima de obterem a excitação de cometerem um acto tão cruel e violento é através destes assassinos
  • Autoestima baixa: o raciocínio irracional, achar que de outra forma não teriam a oportunidade de manter um relacionamento com alguém para além destes indivíduos, já que eles estão desesperados e sozinhos. Este factor dava outro artigo.
  • Procura de atenção: sim, já que de outra forma seria impossível obter a atenção da média
  • Superioridade/elevação: de “zé-ninguéns” passam a ser alguém significante
  • A oportunidade de mostrar ao seu objecto de amor como os podem defender (nós contra o Mundo)
  • Síndrome da bela e do monstro: a ideia de se aproximarem a alguém tão perigoso que não o(a)s fará mal mas com uma mínima possibilidade.
Em termos de educação, é possível encontrar groupies desde pessoas com falta de educação, ou pouca, até pessoas com uma educação de elite. Podem ser policiais, mães, psicólogo(a)s, tudo é possível.

Então, que personalidade é esta?

Dependente. São pessoas que, como diz a psiquiatra Park Dietz: ”não é de admirar se estas pessoas se encontrem entre as mais necessitadas e dependentes. Mesmo porque  pensam sugar parte do ego destes assassinos que lhes dão a  ilusão de controlo”.

Dália Matsinhe

LexPsique

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